
Embora seja o mítico Estádio Luzhniki - um dos cinco maiores estádios do mundo, com lotação para mais de 80 000 espectadores, classificação cinco estrelas atribuída pela FIFA e em fase de renovação - o palco dos jogos de abertura e da final, as maiores expactativas arquitectónicas centram-se no projecto do Estádio para o Clube de Futebol Zenit, em Sampetersburgo, também conhecido como Gazprom Arena.
Trata-se de um projecto do arquitecto japonês Kisho Kurokawa, uma das figuras mais importantes da arqui- tectura da segunda metade do século XX, que venceu o concurso internacional em 2006, tendo falecido em 2007 sem ver concretizada a sua obra. Refere-se que este concurso teve cinco finalistas mundiais, entre os quais Tomás Taveira, com um estádio colorido baseado numa interpretação da Catedral de São Basílio, em Sampetersburgo, ao qual deu o nome de "Coroa".

Estará localizado na ilha de Krestovsky, junto ao golfo da Finlândia, onde existiu o Estádio Kirov, um dos maiores equipamentos multidesportivos do mundo, erguido em 1950 em forma de arena, a céu aberto, com lotação para 100 000 espectadores, demolido em 2007.
Quanto à "Nave Espacial" japonesa a aterrar em solo russo terá uma lotação para cerca de 62 000 espectadores, tornando-se o segundo maior estádio do evento. Tal como acontece com todos os novos estádios, é um complexo multiusos, que para além do campo de futebol e espaços de apoio à prática desportiva (como salas para jogadores, treinadores, árbitros e imprensa desportiva) será dotado de áreas comerciais , de restauração e lazer, para o público em geral.Com uma altura de 56,6 metros, distribuídos por 7 pisos, o estádio caracteriza-se pela sua estrutura leve e pela cobertura amovível suspensa , alusões à cultura japonesa.
Estruturalmente, o estádio apoia-se em vigas e pilares de aço, revestidos a betão contra-incêndios, e cabos e tirantes de aço, totalmente em aço, evocando os telhados tradicionais da arquitectura japonesa.

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